Amanda fala sobre infância e profissão
Agora ela é milionária e tem muito o que celebrar – mas Amanda com certeza não esquecerá de tudo o que viveu antes de se tornar campeã do BBB 23. Em um papo com o gshow no dia em que recebeu a notícia de que iria para o confinamento do reality, a médica relembrou sua infância e falou do que mais a encanta na Medicina, profissão que escolheu como missão de vida.
A infância de Amanda foi um pouco atípica quando comparada à da maioria das crianças. Devido ao trabalho do pai, que foi militar e depois trabalhou em um banco, a família precisava se mudar com frequência e isso acabou virando uma rotina.
"A gente se mudava de cidade geralmente quatro vezes por ano. Então, com isso, tive que aprender a sempre me adaptar."
Amanda, campeã do BBB 23, na infância — Foto: Reprodução/Instagram
Ela enumerou alguns dos lugares em que já viveu com a família: "Já morei em muitas cidades, só no Paraná, nasci em Astorga, morei em Umuarama, Douradina – que é uma cidade que tinha 6 mil habitantes na época –, Maringá, Curitiba, Campo Largo, Jandaia do Sul, Mandaguaçu, Mandaguari e muitas outras", recorda.
À medida que foi crescendo, Amanda também precisou se acostumar a ficar longe da família. "Os meus pais moram na Bahia, em Feira de Santana, há 11 anos, e, durante a minha vida inteira, fiquei muito longe deles. Então, sempre tive os meus amigos como a minha base", explica a campeã, que estava acompanhada de duas amigas no momento em que recebeu a notícia de que iria para o BBB 23.
Amanda, campeã do BBB 23, fala de paixão pela Medicina — Foto: Reprodução/Instagram
A escolha pela profissão surgiu a partir de sua personalidade. "Escolhi a Medicina porque sempre gostei de pessoas", explica Amanda. Ela começou a frequentar hospitais, porque tinha um vizinho médico que sempre a levava junto com ele: "Eu ficava sentada num banquinho conversando com as pessoas. Sempre gostei de conversar, cuidar e tratar das pessoas".
Já o trabalho como médica de UTI veio pela vontade de fazer a diferença na vida de seus pacientes. "Não que as outras áreas da Medicina não sejam importantes, mas área de intensivo é um ambiente caótico, com muita correria, e que você realmente é o fim da cadeia: ou você resolve ou não tem ninguém para resolver mais, não tem para quem encaminhar".
"Sempre tive muito prazer e entusiasmo de trabalhar numa UTI, de me sentir importante, cuidar das pessoas. E, quando a gente não consegue cuidar delas com a técnica da Medicina, tento sempre cuidar com palavras, com companhia..."
Segundo ela, dentro de uma UTI, as pessoas acabam aprendendo a encarar a vida sob um novo olhar. "Você entende que o tempo é muito relativo. Eu gosto muito de sentir isso ali dentro, aquela correria, saber dar valor às pequenas coisas, como comer, andar, respirar... Trabalho com pessoas que estão lutando contra o tempo, com problemas muito grandes. Então, quando vejo alguém fazendo 'mimimi' por pouca coisa, me incomoda bastante. Fico pensando: 'Ela realmente não sabe o que é estar batalhando pela vida'", disse.
"Me sinto muito importante ali, é onde me realizo profissionalmente e pessoalmente também. Acho que existe uma Amanda antes e uma depois da Medicina."
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